domingo, 15 de abril de 2012

Uma Porta no Escuro






Uma porta no escuro.
Quarto isolado.
Sentimento profundo.
Para sempre lacrado.

Quarto sombrio.
Envolto em sombras.
Sentimento de solidão.
E de eterna desonra.

O tic tac do relógio.
Me faz pensar na aurora.
É o tempo, é o tempo.
Levando a tristeza embora.

O sol pela janela vai surgindo.
Iluminando aquela porta.
Vai subindo, vai subindo.
Fazendo a tristeza ir embora.

Uma porta no escuro.
Me faz lembrar.
Que nesta vida você vai sorrir.
Ah, mas também vai chorar.

O tic tac do relógio.
Está me lembrando.
Que é tempo de sorrir.
E não ficar se lamentando.

Olho para o lugar,
Onde a porta ainda descansa.
Penso no lugar escuro.
Mas é só lembrança, só lembrança.

Um comentário:

  1. Certas lembranças nos afligem, trazendo a nós um passado sombrio cheio de sentimentos que não valem a pena serem alimentados...O momento de vivermos é o agora, o tempo é este e as lamentações devem ser eliminadas pelas alegrias presentes...Belíssimo poema..

    Abraços

    ResponderExcluir