terça-feira, 1 de maio de 2012

Horas Ilusórias





Persistência das horas
Segundos descarrilhados.
Frenéticos e com direção
Como um orgulhoso presságio.

Cheque o horário e vá.
O Tempo escorre pelo longo caminho.
Orgulhoso pedágio
Pela trilha vai seguindo.

Das horas, teu quartel
As batidas revelam.
Como o Relógio é cruel.
E a vida à ele entregam.

No relógio vibra o ponteiro.
Em suas 24 horas.
O relógio é certeiro
E as vidas ilusórias.

Cronológicos somos
Embora imersos no atraso.
No tic tac infinito
Que coloca nossas vidas no acaso.

De uma civilização,
Incivilizada.
As horas persistem
Nesta longa estrada.

Horas intermináveis,
Orgulhoso inventário.
Vidas vazias
Que seguem o horário.

As batidas revelam
Os mistérios sob o céu
Ah, todos sabemos
Como o Relógio é cruel.

Estas horas ilusórias
Passam rapidamente.
Por mais que a tentemos parar
As horas são persistentes.

3 comentários:

  1. Lindo e verdadeiro poema.
    As horas passam, os dias se vão e a nssa vida também
    Com o tempo se vão as oportunidades, as chances de acertos e consertos...
    Somos parte "De uma civilização,
    Incivilizada".
    Parabéns

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  2. um novo tempo...o da ilusão...um tempo ilusorio...o tempo que sentimos passar...mas tem o vazio disso tudo...o vazio de saber o quanto esse tempo material nos esmagam....lindas observações rafa....

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  3. Tempo... tempo.
    Só existe para nos entristecer.

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