quarta-feira, 15 de abril de 2015

Hoje

Hoje é um daqueles dias em que não estou, não me sinto! Não me existo.
Me escondi em mim, buscando como continuar.
Mas, já que amar não é possível...desisto!

Desisto de procurar em você o que jamais vou encontrar;
Desisto de tentar encontrar começo nesse fim,
Foram apenas sonhos que eu queria tornar reais.
Aquilo que tanto desejei, mais uma vez, fugiu de mim...

Hoje não sou eu, sou ninguém que em mim estagnou.

Que saudade daquele ontem, como queria que ele fosse amanhã.
Tão vivido, sentido, perdido, esquecido.
O hoje é uma página branca no meu livro entorpecido.

Hoje, sou nada, sinto o nada!
E o nada é tudo isto.
Que vejo, que sinto.
Ontem tentei, joguei e mais uma vez, perdi!

Hoje...desisto.

2 comentários:

  1. Que poema fantástico.
    Abandonar algo nunca é tão simples.
    Parabéns, adoro o seu blog.
    Atualize mais vezes.

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  2. Indago-me constantemente se não viveu algo como pode sentir saudade dele? E ainda não se arrepende de algo que não fez?

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