terça-feira, 28 de abril de 2015

Tropeço

Sou uma confusão do normal e excesso
Como se, em cada um, o tropeço
Seja a porta de acesso
Ao meu lado mais sombrio, o avesso.

Tropeço!
Quem nunca caiu na estrada da vida?
Quem nunca abriu a ferida?
Ficar de pé agora, é tudo que peço.

Mas de novo, tropeço.
Em palavras repetidas,
Na nostalgia, na lembrança.
Na abstrata imagem: Fantasia.

São os tropeços que me derrubam.
Essa incompreensão de sentir.
São sentimentos que me perturbam.
É um amor que não quer partir

Estes tropeços em que tropeço
Que parecem não ter fim.
Eu achava que era em você.
Mas...sempre tropecei em mim.

Tropeço, não nego.
Faz parte do meu existir.
Queria que fosse diferente,
Mas, já me acostumei a cair.

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