terça-feira, 1 de julho de 2014

Tantos Caminhos


Tantos caminhos.
Destinos a cruzar e descruzar.
Ora paralelos, ora invertidos.
Desencontrados, mas jamais perdidos.

Somos reféns do destino insensível - irreversível-
Que segue em frente. Esquece da gente.

Tantos caminhos o destino cruzou.
Tantos e mais tantos, ele separou.

Encontros e desencontros.
Mais desencontros que encontros. Muitas idas e poucas vindas.
É o destino brincando com a gente - marionetes -
Somos bonecos ou peças soltas na engrenagem da vida.

Resta caminhar e esperar que um dia,
Noutro encontro dos desencontros,
Se encontrem, no destino dos encontros desencontrados.

O destino está em nossas mãos.
A vida é esta eterna poesia sem rima.
Poesia que não é prática, mas sim, a dor do poeta ganhando vida.
Sentida!

E através destas palavras sem nexo,
Que este poeta ferido deixou.
É que pretendo me encontrar nos caminhos
Destes tantos encontros e desencontros que a vida traçou.

2 comentários:

  1. Maravilhoso, Rafa.
    Que jogo de palavras gostoso.

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  2. Exatamente...essas idas e vindas é bem entrelaçada assim como o seu poema!!!Lindo como sempre Rafah!!!

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