quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Saudade





Lá fora, a chuva açoita a vidraça
O uivar do vento, mostra que o tempo passa.
Lembrança é a chuva que açoita minha alma
Revelando cenas de um quarto invadido, cuja porta nunca foi fechada.

Lembro dos teus olhos
Dos teus gestos, da inocência do sorriso.
É estranho lembrar de ti
E saber que não está aqui comigo.

Ah, se não fosse a lembrança
Que vem com tamanha insistência
Nao sentiria esta dor
Que só se forma com a ausência.

Fico assim, perdido entre passado e presente.
E das noites insone, a cruel tortura é a razão.
Lembranças que oscilam, misturam-se na mente.
E a noite um silêncio que grita na escuridão.

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